segunda-feira, 5 de novembro de 2007

O positivo e o negativo, ipsis verbis

A propósito da notícia do JN, que o NP decidiu transcrever no post abaixo, sublinho que a edição em papel do jornal é mais completa. Ali surge uma pequena "caixa" onde aponto o mais positivo e o mais negativo do trabalho da actual maioria. Foi o que me foi pedido, e apenas isso: quatro pontos positivos e quatro pontos negativos. E foi apenas isso o que eu respondi. Tudo a propósito de alguém me ter dito que as minhas declarações eram contraditórias. Eu acho que não. Mas, para que não haja dúvidas - e no pressuposto de que o jornalista António Orlando não levará a mal - deixo aqui o exacto teor das respostas que dei por escrito:

  • PONTOS POSITIVOS:

    1 - Embora manifestando algumas dificuldades em operar rupturas, a Câmara de Manuel Moreira tem contribuído para uma maior descompressão na vida local (as pessoas sentem-se mais livres) e tem sido impecável no seu relacionamento com as oposições (talvez até em excesso, a avaliar pela duração das reuniões dos órgãos autárquicos). No Marco, esta é uma mudança que não tem preço.
    2 - A gestão da coisa pública deixou de ser feita em função dos interesses privados de quem governa. Nota-se uma maior transparência de procedimentos e maior seriedade na gestão.
    3 - Esta Câmara conseguiu travar a megalomania do futebol profissional, durante muitos anos o maior sorvedouro dos dinheiros municipais, embora não tenha resolvido o assunto da melhor forma, pois poderia ter evitado o fim do FC Marco.
    4 - A realização de reuniões dos órgãos autárquicos nas diferentes freguesias pode contribuir para um melhor conhecimento dos problemas e ajuda a aproximar os eleitores dos eleitos.

    PONTOS NEGATIVOS:

    1 - Ao fim de dois anos de mandato ainda não se percebeu qual o plano estratégico que esta Câmara tem para o concelho.
    2 - A Câmara tem produzido muitas festas, mas ainda não apresentou obra que se veja. Esperemos que no resto do mandato haja mais "pão" e menos "circo". E sobretudo mais ousadia.
    3 - Excessiva demora na resposta às solicitações dos munícipes, às vezes em questões de fácil resolução.
    4 - Para além de ser uma equipa inexperiente na gestão autárquica, a maioria sofre de uma conjugação de factores que não ajuda: o presidente tem um perfil pouco executivo e o vice-presidente, sendo um executivo, está apenas a meio-tempo. O que talvez explique todos os demais pontos negativos.

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