quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Efemérides

Foi com espanto que, quando desfolhava o JN de hoje, me deparei com um texto que assinalava os 75 anos do, como lhe chamou o autor da notícia, “crime mata e queima.”
Esta peça jornalística, na qual pontificam algumas confusões de cariz toponímico, vem corroborar a frase, de António Pereira Coutinho, que dá as boas vindas a todos os leitores deste blog: “Pesará, ainda por muito tempo, sobre Soalhães e o seu povo, a triste 'fama' de ser a terra do 'mata e queima'.”
Sobre este mesmo assunto, quase aposto que, quem não leu a notícia na edição em papel e, por mero acaso, der de caras com esta página da edição electrónica do JN, vai, na melhor das hipóteses, pensar que está perante uma profecia Nostradamus. Medo, muito medo...


Desenho de autoria do pintor Jorge Brandeiro. Este desenho faz parte das ilustrações do livro de Bernado Santareno "O Crime da Aldeia Velha" . Edições Ática, Lisboa - 1959.



1 comentário:

Anónimo disse...

Confesso que a efeméride me passou completamente em claro.

75 anos... Realmente é tempo suficiente para relativizar o acontecido, mas com certeza que não para sonegá-lo por completo. Aconteceu encaremo-lo, é facto, e a 'fama' ficou...

75 anos depois o TMQ faz juz a essa 'fama' e tenta lidar com ela da melhor forma possivel.

Ser da 'Terra do Mata e Queima' não me ofende, é facil de contextualizar, já ser da 'Terra Queimada' não sei o que isso é, desconheço...

NP
NP