TMQ em boa temperatura
Leio a postalagem abaixo e vejo que este blogue conquistou a maioridade. Como vê, meu caro Nuno Pinto, depressa me tornei desnecessário para ajudar a avançar. Custou mas foi. É que mesmo quando tentam fazer de conta que o TMQ não existe, cai-lhes o JN em cima a lembrar que existe. E, tal como sempre previ, bastaria um conflito entre forças políticas para que o debate se instalasse. E bem. Que é bem melhor assim do que quando as coisas ficam por dizer e, mais ainda, quando ficam sem se saber.
Agradeçamos ao Nelson Soares e ao João Silva. Tão omissos têm sido e, afinal, encontraram o seu momento para entrar. E com estrondo. Obrigando a que a discussão se acendesse. Lendo o que li, resta, agora, que José Barão, visado por Cristina Vieira, venha ao debate. Entendamo-nos: ao debate. Que seja um debate vigoroso, agreste. Mas, senhoras e senhores, que seja sempre um debate civilizado, como acho que o administrador quer.
Deixo um conselho à nossa presidente: com um ambiente político carregado, como parece ser o caso, impõe a cautela que as convocatórias para as Assembleias de Freguesia se façam pela forma prevista no regimento, em vez de serem deixadas na papelaria. Muitos problemas teriam sido evitados. Mas essa de José Barão ter implicado com a falta do brasão no expediente da convocatória também me parece despropositado. Quanto à acusação de falta de carimbos na Junta, directamente imputada pela nossa presidente ao nosso ex-presidente, acho que é grave e que o ex teria tudo a ganhar se explicasse a putativa manobra.
Importante, também, a intervenção do Toni (confirmando a tese da nossa presidente), na questão da cedência do estádio municipal ao GDRS. É evidente que nada justifica que o estádio, sem FC Marco em acção, esteja a pasto para ovelhas (forma de dizer). Logo, é muito natural que quem tem equipa a disputar campeonatos oficiais, mas não tem campo, o queira usar. Até aqui, nada de novo. O que já me parece um tanto estranho é que o presidente Manuel Moreira tenha afirmado na AM que não havia um pedido oficial do GDRS nesse sentido. Pelos vistos há: tem número e tem data. E, então, uma de duas: ou MM não sabia, ou mentiu. Prefiro pensar que não sabia. Em qualquer caso, fica mal na fotografia e vai ter que dar uma solução ao assunto. Coisa difícil, como se sabe.
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10 comentários:
Com essa 'do tornei-me desnecessário' é que não posso concordar...
A sua opinião é necessária e, por mim e muitos outros, muito considerada, em todas as ocasiões.
NP
Obrigado, NP, mas nunca lhe escondi que era um colaborador a prazo. Não estou a dizer que deixei de escrever. Só quis salientar que o blogue parece ter entrado em velocidade de cruzeiro, o que é bom e me leva a pensar que valeu a pena o nosso empenho: obrigar a que o debate se faça, com todos a dar a cara pelas posições que defendem.
Pois...
Mas quanto a prazos já lhe transmiti, em privado, a minha ideia, até quanto à minha colaboração/administração do TMQ. Ou seja em termos de prazos parece-me que estamos muito aproximados...
Essa 'maioridade' de que fala foi atingida, no que diz respeito à minha modesta colaboração, com algum sacrificio pessoal... E isso não é fácil, quem acha que não, que tente e verá...
Bem. Mas agora que o barco anda, os prazos terão se ser repensados :-) Pelo menos da sua parte, que é o pai da criança. As expectativas foram criadas, a coisa demorou a resultar, por isso, agora...
Ah, é difícil, eu sei que é. O que parece se uma brincadeira, custa muito. Eu sei, eu sei...
Pronto, já estou com a 'criança ao colo'! :-)
Pois, também já passei por isso algumas vezes :-)
Manuel Moreira disse o que disse na AM e vemos agora que o que disse não corresponde à realidade. É urgente que a Câmara Municipal responda formalmente ao pedido, também ele formal, do GDR Soalhães. Aliás, a Câmara tem aqui uma boa oportunidade de provar quem dita as regras no estádio municipal e quais são as suas opções para aquele espaço. Os marcoenses (e os soalhenses) saberão julgar a sua actuação neste caso concreto.
Bem-vindo, José. Tendo votado em ti, espero que sejas canino nesta questão. Confirmas o que foi dito pelo presidente?
Confirmo aquilo que todos ouviram -os que estiveram na sessão e os que puderam ouvir pela rádio. Neste caso, não há lugar a duplas interpretações.
Espera. Confirmas o quê? É que eu nem estive na sessão, nem ouvi na rádio. Por muito que alguns possam pensar o contrário, devo ter tido nessa noite alguma coisa mais interessante para fazer. Talvez a ver telenovelas, por que não? POr isso, o que foi que se ouviu, concretamente?
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