terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Eleições BV Marco - Resposta de Cláudio Ferreira a Coutinho Ribeiro

Do Dr. Cláudio Ferreira recebemos o seguinte e-mail:

«Caro Coutinho Ribeiro,

Quando digo: “virada a página… vamos pôr mãos-à-obra”, quero me referir somente ao acto eleitoral, e na vontade enorme em recomeçar a desenvolver uns e a iniciar outros projectos que entendo serem indispensáveis e urgentes pô-los em marcha em prol dos Bombeiros Voluntários.
Enquanto Vice-Presidente, infelizmente presenciei durante um período de cerca de dois anos, provavelmente uma das situações mais difíceis nos Bombeiros Voluntários em termos de comando. E sei muito bem o quanto isso ‘fracturou’ internamente esta Instituição e as consequências muito negativas que trouxe para a mesma, não permitindo muitas das ideias e iniciativas previstas terem sido executadas. Daí entendi eu, não por ‘medo ou querendo fugir ao debate’ não alimentar mais polémicas, optando sim, pela via da pacificação, que é o que os Bombeiros mais precisam neste momento. E baseio-me na minha experiência profissional, que estas situações dentro de uma estrutura, seja ela uma Instituição ou empresa, leva a que esta tenha muitas dificuldades em sobreviver.

E o resultado das eleições foi fruto, na opinião de muita, muita gente, não só pelo trabalho desenvolvido em apenas três meses na AHBVMC, mas também, como escrevi nas minhas propostas às “ ideias e projectos, dentro de um espírito renovador, moderno e leal, …”, e que lamentava “… que este espírito não tenha ‘contagiado’ certos opositores à minha lista, refugiando-se em questões falsas, justificando o seu vazio de ideias”, ainda com a desvinculação da minha equipa, “… a projectos políticos ou partidários…”. Quem me conhece sabe que é assim, e graças ao meu trabalho profissional diário, transmito esta empatia as pessoas que comigo trabalham.

No entanto, respondendo objectivamente às suas questões quero lhe dizer o seguinte:

1. Em relação aos cadernos eleitorais, disse pessoalmente ao Dr. Artur Melo, e por carta ao Sr. António Mota, que os cadernos estavam disponíveis na secretaria-geral dos Bombeiros para consulta, dentro dos prazos previstos;

2. Relativamente à minha entrevista a Rádio Marcoense, ela foi solicitada, via fax, no dia 20 de DEZEMBRO, repito, 20 de DEZEMBRO, ainda nem sequer sabia se haveria ou não outra lista concorrente. Dou nota que a lista do Dr. Artur Melo só a apresentou no dia 28 de Dezembro. Tudo o resto não cabe a mim comentar. A gestão da rádio não passa por mim. O que eu lhe garanto, uma vez que não me conhece ainda muito bem, é que sou uma pessoa de princípios, que não pactua com ‘habilidades’ que alguns querem passar. E querem fazer deste acto eleitoral uma bandeira disso mesmo. Esforço-me todos os dias por ser um profissional dedicado, leal a minha equipa e aos projectos que tragam mais valias para as instituições, para as empresas, para as pessoas, …, independentemente da raça, religião ou cor politica.

Penso que com o meu esclarecimento tenha tirado as suas dúvidas, bem como aos leitores do blog que muito considero e entendo ser um canal de comunicação importante.

Para terminar, quero ainda dizer que julgo ser altura de não falarmos constantemente do passado sempre pela negativa, querendo ligar-me a esse mesmo passado, porque nem tudo foi mal. Com certeza que se cometeram erros, e devemos aprender com os erros cometidos para que não se voltem a repetir, mas sinceramente, temos quer ter uma imagem positiva do presente e acreditar com toda a justiça, num futuro melhor. É legítimo questionar: quando é que essas mesmas pessoas terão um discurso diferente do presente?!

Esta minha visão do presente e do futuro, é o que eu desejo à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Marco de Canaveses, e farei tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar, tendo como alicerce a minha equipa e todo o universo da Família Bombeiros. Esta nobre Instituição não merece continuar no tema dos jornais por estes motivos. E se ‘dizem’ que gostam mesmo dos Bombeiros Voluntários, então façam este favor.

Um abraço,
Cláudio Ferreira»

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