A notável entrevista do Dr. Cruz
Contaram-me ao telefone, já esta noite, que o Dr. José Cruz, actual líder do PSD do Marco, deu uma entrevista de duas páginas ao jornal "Correio do Douro". Inopinadamente, é precisamente por mim que a entrevista começa. O homem desanca-me. E está no seu direito. Grave - muito grave - era se me elogiasse, o que seria motivo para ficar envergonhado ao ponto de não voltar ao Marco ou, quiçá, para ponderar o suicídio. Só que desanca-me mal. Eu já sabia que o homem não é muito dotado intelectualmente, mas agora fico a saber que deve ter os olhos trocados. Não, não é por me tratar por Ribeiro Coutinho. O que se passa é que ele diz que os meus defeitos são o ter mudado de partido e estar sempre na orla do poder. Quanto à mudança de partido, sendo verdadeira, significa que sou capaz de pensar, coisa que o entrevistado não deve saber o que é. Quanto a estar sempre na orla do poder, acho que o tiro é mesmo ao lado. Basta ler o que tenho escrito e dito sobre o Marco nos últimos anos para concluir precisamente o contrário. Os textos andam por aí, à distância de um clique. E eu acho que o Dr. José Cruz sabe ler...
.(Vou tentar arranjar a entrevista para a analisar melhor. Parece que é notável)
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3 comentários:
Ora meu caro dizem que você está sempre na 'orla do poder'... Ler o que você escreveu no Marco Hoje e o que agora escreve no TMQ e concluir isso... Francamente, não conheço a dita pessoa, nem muito nem pouco - acredite, mas essa acusação é patético demais para ser levada a sério... Digo eu, que não sou ninguém!
NP
Um pequeno exemplo,
Quanto a 'orlas do poder', sempre ANONIMAMENTE, claro!, já me acusaram de ter criado o TMQ para servir de meio de comunicação da JF Soalhães, agora acusam-me de o TMQ servir para fazer fretes à oposição! ENTENDAM_SE! Haja paciência e eu até tenho tido muita!
Como vê patetas há em todo lado, uns mais identificáveis outros mais anónimos., mas que os há, há!
NP
Deixe lá. É bom sinal que o acusem de uma coisa e do seu contrário. E, sobretudo, é bom que o acusem. Seja do que for. Desde que não seja de falta de honra.
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