Brevíssima resposta a J. Teixeira e A. Melo
Muito haveria a dizer sobre as duas respostas. Mas não quero maçá-los, razão pela qual apenas dois ou três apontamentos:
Em relação a Jaime Teixeira, para lhe dizer que o texto dele assenta em vários equívocos.
O primeiro: não sou um político, ao contrário do nosso comum amigo Artur Melo. Fiz algumas incursões breves na política em momentos concretos, sempre de forma pouco convencional e a prova de que não me converti é que estou fora da política e tenciono estar para o resto dos meus dias. Por outro lado, também não me enquadro na categoria dos analistas ou pensadores. Deixo esse papel ao Jaime Teixeira, que o desempenha muito bem.
O segundo: tenho imensa estima por Jaime Teixeira por várias razões, a maior das quais porque sei que é amigo do seu amigo. Mas é precisamente aí que começa o seu segundo equívoco. Nem mesmo na política a amizade basta, por si só, para que estejamos sempre de acordo. Fazê-lo é, aí sim, estar no domínio da política convencional que quer o Jaime, quer eu, rejeitámos. Os meus amigos sabem que eu penso assim, seja quando sou eu que estou em jogo, seja quando são eles os actores. Logo, não basta ser amigo de Artur Melo para se estar sempre de acordo com ele.
Diz, por sua vez, Artur Melo que estas derrotas, em vez de o derrubarem, lhe dão mais força para continuar. Ok. Se assim é, meu caro Artur, continua, que estás no bom caminho.
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