Bombeiros do Marco: desafios e compromissos - Pelo Dr. Artur Melo e Castro
Do Dr. Artur Melo e Castro recebemos o seguinte e-mail:
«A propósito do desafio do JML aqui no MH e do Nuno Pinto no TMQ, devo referir que a minha entrevista à última edição do jornal A Verdade retrata aquilo que penso sobre o actual momento da Associação Humanitária dos BVMC (AHBVMC): a situação é grave, eu diria mesmo muito grave e requer a nossa maior atenção e preocupação.
Mas antes de entrarmos na questão essencial que são os próximos 3 anos da vida da Associação, talvez fosse bom lembrar que vai haver uma disputa eleitoral sem que previamente fossem apresentadas as Contas do Exercício anterior. Esta bizarra situação pode significar que será no contexto de novos Corpos Gerentes que se aprovarão as contas dos anteriores Órgãos Sociais. Ao mesmo tempo e aliada a esta precipitação, deparamo-nos com a “velha” conhecida dificuldade em saber quem é o nosso universo eleitoral total. Nada a que não nos habituássemos no passado…
Na realidade, são vários os problemas que se colocam para o próximo triénio. O primeiro é a recuperação e o enriquecimento do espírito dos Bombeiros. É do conhecimento público que muito do que foi feito na Associação nada teve de humanista e solidário. Por isso, um sinal claro desta nossa intenção foi integrar na lista antigos dirigentes que corporizam precisamente este espírito, com destaque natural para anteriores presidentes de direcção que pela sua obra muito dignificaram a Associação e os Bombeiros.
Em seguida é a necessidade de conhecer a real dimensão que a Associação atravessa em termos financeiros. São vários os exemplos que conhecemos de fornecedores que reclamam o que lhes é devido sem que obtenham respostas. Nunca em anteriores Assembleias Gerais foi plasmada a grave situação que ora se vive. Por isso, a primeira medida será a realização de uma auditoria externa. Só assim poderemos em reunião de Direcção elaborar um Plano de Recuperação Financeira e apresentá-lo em Assembleia Geral Extraordinária. Será esta a primeira medida do nosso mandato, a recuperação e estabilização financeira com a introdução de uma gestão adequada, moderna e justa.
Assente na credibilidade recuperada, poderemos partir para a verdadeira modernização da Associação, com a elaboração e apresentação de um Plano de Recuperação e Rentabilização do Património da Associação, que passará por pela criação de uma Unidade de Cuidados Médicos à população, bem como pugnaremos junto da autarquia pela devolução do Cine-Teatro Alameda à Associação, o qual pelo alto valor simbólico muito representa para todos nós.
Enfim, quem faz hoje promessas que não cumpriu no passado deveria primeiro reflectir no que agora profere. Por exemplo, quem foi dirigente da Associação, entra nas instalações actuais durante anos e não se apercebe do estado lastimável provocado pelas infiltrações de água em vários pontos do edifício, só pode mesmo prometer computadores, modernização administrativa e outros por mera distracção. O que nós prometemos é reparar em definitivo essas infiltrações, mesmo que para isso tenhamos de obrigar os responsáveis por esse acto de gestão dolosa a pagá-las.»
«A propósito do desafio do JML aqui no MH e do Nuno Pinto no TMQ, devo referir que a minha entrevista à última edição do jornal A Verdade retrata aquilo que penso sobre o actual momento da Associação Humanitária dos BVMC (AHBVMC): a situação é grave, eu diria mesmo muito grave e requer a nossa maior atenção e preocupação.
Mas antes de entrarmos na questão essencial que são os próximos 3 anos da vida da Associação, talvez fosse bom lembrar que vai haver uma disputa eleitoral sem que previamente fossem apresentadas as Contas do Exercício anterior. Esta bizarra situação pode significar que será no contexto de novos Corpos Gerentes que se aprovarão as contas dos anteriores Órgãos Sociais. Ao mesmo tempo e aliada a esta precipitação, deparamo-nos com a “velha” conhecida dificuldade em saber quem é o nosso universo eleitoral total. Nada a que não nos habituássemos no passado…
Na realidade, são vários os problemas que se colocam para o próximo triénio. O primeiro é a recuperação e o enriquecimento do espírito dos Bombeiros. É do conhecimento público que muito do que foi feito na Associação nada teve de humanista e solidário. Por isso, um sinal claro desta nossa intenção foi integrar na lista antigos dirigentes que corporizam precisamente este espírito, com destaque natural para anteriores presidentes de direcção que pela sua obra muito dignificaram a Associação e os Bombeiros.
Em seguida é a necessidade de conhecer a real dimensão que a Associação atravessa em termos financeiros. São vários os exemplos que conhecemos de fornecedores que reclamam o que lhes é devido sem que obtenham respostas. Nunca em anteriores Assembleias Gerais foi plasmada a grave situação que ora se vive. Por isso, a primeira medida será a realização de uma auditoria externa. Só assim poderemos em reunião de Direcção elaborar um Plano de Recuperação Financeira e apresentá-lo em Assembleia Geral Extraordinária. Será esta a primeira medida do nosso mandato, a recuperação e estabilização financeira com a introdução de uma gestão adequada, moderna e justa.
Assente na credibilidade recuperada, poderemos partir para a verdadeira modernização da Associação, com a elaboração e apresentação de um Plano de Recuperação e Rentabilização do Património da Associação, que passará por pela criação de uma Unidade de Cuidados Médicos à população, bem como pugnaremos junto da autarquia pela devolução do Cine-Teatro Alameda à Associação, o qual pelo alto valor simbólico muito representa para todos nós.
Enfim, quem faz hoje promessas que não cumpriu no passado deveria primeiro reflectir no que agora profere. Por exemplo, quem foi dirigente da Associação, entra nas instalações actuais durante anos e não se apercebe do estado lastimável provocado pelas infiltrações de água em vários pontos do edifício, só pode mesmo prometer computadores, modernização administrativa e outros por mera distracção. O que nós prometemos é reparar em definitivo essas infiltrações, mesmo que para isso tenhamos de obrigar os responsáveis por esse acto de gestão dolosa a pagá-las.»
Sem comentários:
Enviar um comentário