quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A "misteriosa" passagem pela Câmara na semana passada

Estou a achar divertido. Por uma ou outra via, anónimos ou não, há quem me vá dizendo (e escrevendo via e-mail) coisas extraordinárias. Há quem ache que me tornei mais brando com a Câmara de Manuel Moreira, e há quem ache que nos últimos tempos me tornei mais acintoso. A divergência de opiniões é boa - demonstra que o problema não é meu, mas dos olhos mal intencionados de quem me lê. E, quando a isso, não posso fazer nada.
Mas há uma coisa que eu posso esclarecer. E posso, porque há duas opiniões de alguém que quer ver na minha visita à Câmara (supostamente misteriosa, mesmo quando é certo que passei a maior parte do tempo fora de portas, a fumar), na semana passada, na antevéspera (não na véspera) de ter saído no JN a avaliação sobre os dois anos de mandato de Manuel Moreira o clique. Para um, para ser mais brando; para outro, para ser mais acintoso. Extraordinário!
Que fui fazer à Câmara (no dia em que António Orlando me telefonou a pedir o depoimento)? Fui a uma reunião com o vice-presidente Bento Marinho, que estava marcada havia dias. Explicando melhor: em Fevereiro de 2006, enviei uma carta à Câmara para tratar de um assunto profissional de um cliente. Esperei este tempo todo, calmamente. Tinha chegado a minha hora. Cheguei à hora marcada e o vice-presidente teve a amabilidade de me vir dizer que as reuniões estavam atrasadas, e pediu-me que voltasse uma hora depois. E eu voltei à nova hora e, ainda assim, calmamente, esperei mais cerca de 20 minutos. Entretanto, entrou o presidente Manuel Moreira, que estranhou ver-me por ali e a quem expliquei que estava à espera de ser atendido pelo vice, sem sequer lhe ter dito o que me levava ali. Um minuto de conversa? Por aí. Depois a reunião. Bento Marinho entende - e terá razão - que a pretensão do meu cliente não pode ser atendida pela Câmara. Aparentemente, tem razão. Saí da reunião com a mesma tranquilidade com que entrei. O vice-presidente pode confirmá-lo. Quanto ao resto, também as simpáticas funcionárias da recepção podem confirmar. Por favor, deixem de ser mal-intencionados. É que é não quero nenhum favor da Câmara porque sou interventivo. Como também não admitirei que me prejudiquem porque sou interventivo. Mas isso, acho que quem lá está já percebeu.
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