terça-feira, 4 de setembro de 2007

BTT sem moldura humana

É verdade que estive na prova de BTT, sim, senhores, mas por pouco tempo. Estava um calor de rachar, de que só me apercebi quando cheguei a Soalhães, porque, no Porto, à saída - o carro estava no fresco da garagem -, pareceu-me um dia comedido. Eu aguento bem a canícula e gosto dela, mas tive pena do meu filho, que estava comigo e queria sombra ou, às tantas, dar uns chutos na bola em casa dos avós, como deu, aliás. Claro que também tive pena dos desgraçados que pedalavam, mas desses nem tanto, porque correm por gosto e eu também já passei por aquilo. Lembro-me, até, que num campeonato nacional de estrada, na zona do Estoril, o sol era tanto que me queimou as costas à volta das letras M. Coutinho/Peugeot, que me ficaram gravadas nas costas por uns dias.
Mas do que tive mais pena foi de ter visto que a prova não entusiasmou. Não falo no aspecto desportivo, mas na assistência. Tenho andando com azar: pouca gente no festival rock, pouca gente no BTT. Terá sido só o calor? Não sei. Parece-me mais que as pessoas estão reticentes em aderir a coisas a que não estão habituadas. Mas, longe de ser motivo para desistir - apesar do resultado da votação do festival rock -, deve ser motivo para persistir. Não devem ser as forças empreendedoras a ser condiconadas pela população - deve ser precisamente o contrário, sob pena de ficarmos sempre no mesmo sítio.
Claro que também lamento não ter encontrado por lá o NP. Desencontrámo-nos por pouco, ainda por cima, como parece ter acontecido também com o Jaime Teixeira (li no Marco Hoje). Não faltarão oportunidades.

1 comentário:

jcp (José Carlos Pereira) disse...

Também passei por lá, mas acabei por não sair do carro, até porque fui "proibido" de levar o meu filho para debaixo da canícula estival. E a verdade é que também reparei que andava por ali pouca gente. Pudera, com aquele calor!