Revista de Imprensa Comboios: Linhas modernas convivem com troços ao abandono no norte do país

O norte do país foi palco de alguns dos mais recentes investimentos da REFER na recuperação de troços, mas na região ainda muito está por fazer, com linhas férreas ao abandono e ofertas comerciais desajustadas, acusam autarcas e utentes.
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Mais para o interior, as queixas saem da boca de Alfredo Gonçalves, da Comissão de Defesa da Linha do Tâmega (CDLT) que considera a ferrovia decisiva para inverter a pobreza da região, defendendo assim a reactivação do troço ferroviário Amarante/Arco do Baúlhe, encerrado desde 1990.

"O que está em causa é o abandono das populações", considerou o responsável da CDLT, salientando que a variante rodoviária do Tâmega não serve o troço que a linha percorria, que agora a Câmara de Amarante quer transformar em ecopista, num investimento de 1,5 milhões de euros.

Na sua opinião, os argumentos apresentados para o fim daquele percurso da Linha do Tâmega foram "forjados", até porque os dados indicam que "80 por cento da receita daquela linha ferroviária correspondia ao troço que foi encerrado".

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... o troço entre Amarante e Livração, na Linha do Douro, permanece activo e tem alguma procura, servindo os estudantes em tempo de aulas.

Para já, não está previsto o encerramento mas as Câmaras de Amarante e de Marco de Canaveses já asseguraram que podem assumir a gestão do troço se o Governo vier a optar pelo fecho.

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